quinta-feira, 12 de agosto de 2010

energia eólica


A energia eólica é a energia que provém do vento. O termo eólico vem do latim aeolicus, pertencente ou relativo a Éolo, Deus dos ventos na mitologia grega e, portanto, pertencente ou relativo ao vento.
Conversão em energia mecânica


A bolina sob o barco a vela oferece resistência lateral à ação do vento, permitindo um avanço gradual através do vento.
A energia eólica tem sido aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos impulsionados por velas ou para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover as suas pás. Nos moinhos de vento a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moagem de grãos ou para bombear água. Os moinhos foram usados para fabricação de farinhas e ainda para drenagem de canais, sobretudo nos Países Baixos.
Conversão em energia elétrica
Na atualidade utiliza-se a energia eólica para mover aerogeradores - grandes turbinas colocadas em lugares de muito vento. Essas turbinas têm a forma de um catavento ou um moinho. Esse movimento, através de um gerador, produz energia elétrica. Precisam agrupar-se em parques eólicos, concentrações de aerogeradores, necessários para que a produção de energia se torne rentável, mas podem ser usados isoladamente, para alimentar localidades remotas e distantes da rede de transmissão. É possível ainda a utilização de aerogeradores de baixa tensão quando se trata de requisitos limitados de energia elétrica.
A energia eólica pode ser considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia, principalmente porque é renovável, ou seja, não se esgota, limpa, amplamente distribuída globalmente e, se utilizada para substituir fontes de combustíveis fósseis, auxilia na redução do efeito estufa. Em países como o Brasil, que possuem uma grande malha hidrográfica, a energia eólica pode se tornar importante no futuro, porque ela não consome água, que é um bem cada vez mais escasso e que também vai ficar cada vez mais controlado. Em países com uma malha hidrográfica pequena, a energia eólica passa a ter um papel fundamental já nos dias atuais, como talvez a única energia limpa e eficaz nesses locais. Além da questão ambiental, as turbinas eólicas possuem a vantagem de poderem ser utilizadas tanto em conexão com redes elétricas como em lugares isolados, não sendo necessário a implementação de linhas de transmissão para alimentar certas regiões (que possuam aerogeradores).
Em 2009 a capacidade mundial de geração de energia elétrica através da energia eólica foi de aproximadamente 158 gigawatts (GW),[1] o suficiente para abastecer as necessidades básicas de dois países como o Brasil(o Brasil gastou em média 70 gigawatts em janeiro de 2010).[2] Para se ter uma idéia da magnitude da expansão desse tipo de energia no mundo, em 2008 a capacidade mundial foi de cerca de 120 GW e, em 2008, 59 GW.[1]


Um aerogerador é um dispositivo que aproveita a energia eólica e a converte em energia elétrica.
A capacidade de geração de energia eólica no Brasil foi de 606 megawatts (MW) em 2009, onde houve um aumentou de 77,7% em relação ao ano anterior. A capacidade instalada em 2008 era de 341 MW. O Brasil responde por cerca da metade da capacidade instalada na América Latina, mas representa apenas 0,38% do total mundial.[3]
Os EUA lideram o ranking dos países que mais produzem energia através de fonte eólica. O total instalada nesse país ultrapassa os 35 GW. Atrás deles vem a Alemanha, com cerca de 26 GW instaladas, e a China, com 25 GW.[1]
Em alguns países, a energia elétrica gerada a partir do vento representa significativa parcela da demanda. Na Dinamarca esta representa 23% da produção, 6% na Alemanha e cerca de 8% em Portugal e na Espanha (dados de setembro de 2007). Globalmente, a energia eólica não ultrapassa o 1% do total gerado por todas as fontes.[carece de fontes?]
O custo da geração de energia eólica tem caído rapidamente nos últimos anos. Em 2005 o custo da energia eólica era cerca de um quinto do que custava no final dos anos 1990, e essa queda de custos deve continuar com a ascensão da tecnologia de produção de grandes aerogeradores. No ano de 2003 a energia eólica foi a forma de energia que mais cresceu nos Estados Unidos.[carece de fontes?]
A maioria das formas de geração de eletricidade requerem altíssimos investimentos de capital e baixos custos de manutenção. Isto é particularmente verdade para o caso da energia eólica, onde os custos com a construção de cada aerogerador podem alcançar milhões de reais, os custos com manutenção são baixos e o custo com combustível é zero. Na composição do cálculo de investimento e custo nesta forma de energia levam-se em conta diversos fatores, como a produção anual estimada, as taxas de juros, os custos de construção, de manutenção, de localização e os riscos de queda dos geradores. Sendo assim, os cálculos sobre o real custo de produção da energia eólica diferem muito, de acordo com a localização de cada usina.
Apesar da grandiosidade dos modernos moinhos de vento, a tecnologia utilizada continua a mesma de há 1000 anos, tudo indicando que brevemente será suplantada por outras tecnologias de maior eficiência, como é o caso da turbovela, uma voluta vertical apropriada para capturar vento a baixa pressão ao passar nos rotores axiais protegidos internamente. Esse tipo não oferece riscos de colisões das pás com objetos voadores (animais silvestres) e não interfere na áudiovisão. Essa tecnologia já é uma realidade que tanto pode ser introduzida no meio ambiente marinho como no terrestre.
Aerogerador
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa


Aerogerador Enercon E
Um aerogerador é um gerador elétrico integrado ao eixo de um cata-vento cuja missão é converter energia eólica em energia elétrica. Este tipo de gerador tem se popularizado rapidamente devido ao fato de a energia eólica ser um tipo de energia renovável, diferente da queima de combustíveis fósseis. É também considerada uma "energia limpa" (que respeita ao meio ambiente), já que não requer uma combustão que produza resíduos poluentes nem a destruição de recursos naturais.
No entanto, a quantidade de energia produzida por este meio é ainda uma mínima parte da que se consome pelos países desenvolvidos.
O uso de aerogeradores acarreta alguns problemas:
• Nas proximidades dos parques eólicos é detectada poluição sonora, devido ao ruído produzido. Há também quem considere que sua silhueta afeta a paisagem. Tem sido estudada, recentemente, a hipótese da construção de parques eólicos sobre plataformas ancoradas no mar, não muito longe da costa, mas situadas de tal forma que não incidam de forma excessiva sobre a paisagem.
• Os lugares mais apropriados para sua instalação coincidem com as rotas das aves migratórias, o que faz com que centenas de pássaros possam morrer ao chocar contra as suas hélices.[1]
• Os aerogeradores não podem ser instalados de forma rentável em qualquer área, já que requerem um tipo de vento constante mas não excessivamente forte.

Tipos de rotores
Lembrando que aerogeradores não são cataventos. Existem dois tipos básicos de rotores eólicos: os de eixo vertical e os de eixo horizontal. Os rotores diferem em seu custo relativo de produção, eficiência, e na velocidade do vento em que têm sua maior eficiência.
Rotores de eixo vertical
Os rotores de eixo vertical são geralmente mais baratos que os de eixo horizontal, pois o gerador não gira seguindo a direção do vento, apenas o rotor gira enquanto o gerador fica fixo. No entanto os rotores verticais são menos eficientes que os horizontais.
Savonius
Darrieus

O rotor do tipo Savonius é um dos mais simples, é movido principalmente pela força de arrasto do ar, sua maior eficiência se dá em ventos fracos e pode chegar a 20%[2]
O rotor do tipo darrieus é constituido por 2 ou 3 pás (como as dos helicópteros), funciona através de força de sustentação tendo assim uma eficiência melhor que a do rotor savonius, podendo chegar a 40%[2] em ventos fortes.

Rotores de eixo horizontal
Os rotores de eixo horizontal são os mais conhecidos e os mais utilizados por ter uma eficiência maior que a dos rotores de eixo vertical. O seu maior custo é compensado pela sua eficiência fazendo destes os mais utilizados para geração de energia em larga escala.
Multipás
tripá

Os rotores Multipás são mais utilizados para bombeamento de água de poços artesianos, mas nada impede que sejam utilizados para geração de energia elétrica. Impulsionados tanto por força de arrasto como por força de sustentação, esses rotores têm seu pico de eficiência em ventos fracos, com uma eficiencia de 30%[2]
Os rotores tripá são os mais utilizados para geração de energia eletrica em larga escala, são impulsionados apenas pela força de sustentação. Apesar dos rotores com 2 pás serem mais eficientes, são mais instaveis e propensos a turbulencias, trazendo risco a sua estrutura, o que não acontece nos rotores de 3 pás que são muito mais estáveis, barateando seu custo e possibilitando a construção de aerogeradores de mais de 100 metros de altura e com capacidade de geração de energia que pode chegar a 5MW(megawatts). Seu pico de geração de energia é atingido com ventos fortes e sua eficiência pode passar dos 45%.[2]

Aerogeradores de baixa tensão
Os aerogeradores de baixa tensão diferenciam-se dos aerogeradores de alta tensão principalmente por terem tamanho e peso reduzidos em relação a estes, que usualmente são instalados nos cumes das montanhas ou em grandes planícies. O peso médio de um aerogerador de baixa tensão é de 100 kg.
Este tipo de equipamento poderá ser definido como um aerogerador doméstico, pois a quase totalidade dos equipamentos é instalada em habitações ou micro-indústrias. Ter um aerogerador a produzir electricidade unicamente para as nossas instalações pode ser uma realidade.
Tipos de sistemas eólicos
• Sistemas isolados - São todos os sistemas que se encontram privados de energia eléctrica proveniente da rede pública. Estes sistemas armazenam a energia do aerogerador em baterias estacionárias, que permitem consumir energia nas temporadas em que não se verifique vento, evitando que a energia elétrica falhe quando o aerogerador pára. Mas para se poder consumir a energia que o aerogerador produz tem-se que a alterar, pois as tensões produzidas não são compatíveis com os aparelhos domésticos ou industriais, visto que a corrente produzida é contínua e a corrente pretendida é alterna. Para isso é usado um inversor senoidal de corrente, que faz isso mesmo, transforma a corrente contínua em corrente alterna. Este aparelho designa-se por senoidal porque a energia consumida (na Europa) refere-se a 230 V 50 Hz (para baixa tensão) ou 400 V 50 Hz (para alta tensão). Estes 50 Hz, quando analisados no osciloscópio, revelam um gráfico com uma forma de seno. É esta a função de um inversor, converter para estes 50 Hz de forma a obtermos energia eléctrica igual à dos requisitos dos equipamentos.
• Sistemas híbridos - São todos os sistemas que produzem energia elétrica em simultâneo com outra fonte electroprodutora. Esta fonte poderá ser de origem fotovoltaica, de geradores elétricos de diesel/bio-diesel, ou qualquer outra fonte eletroprodutora. Nestes sistemas temos o mesmo funcionamento que nos sistemas isolados, a única alteração é que o carregamento das baterias estacionárias é feito por mais do que um gerador.
• Sistemas de injecção na rede - São todos os sistemas que inserem a energia produzida por eles mesmos na rede elétrica pública. Neste caso, a maioria dos aerogeradores são os de alta tensão, só uma pequeníssima minoria da totalidade de aerogeradores instalados para este fim é deste tipo, pois a potência injectada na rede é muito menor que um aerogerador de alta tensão.


Postado por: Alan Anselmini

biocombustivel

Biocombustível
O Brasil tem capacidade para liderar o maior mercado de energia renovável do mundo. Isso porque no país existe matéria prima renovável em abundância para fabricar o biocombustível, como cana de açúcar, óleos vegetais e da madeira, derivados de leite, gordura animal, entre outros.
O biocombustível é uma alternativa viável para substituição do petróleo com uma série de vantagens, tanto ambientais, como econômicas e sociais. Há um indicativo de que é possível 5% de adição de biocombustível no diesel de petróleo, que alimenta a economia, diminui a importação de petróleo e reduz a poluição.
De olho nessa nova tecnologia, o presidente Luís Inácio Lula da Silva, no início deste ano, lançou o Pólo Nacional do Biocombustível (PNB).
A idéia do Pólo é agregar todas as pesquisas e projetos sobre biocombustível existentes no Brasil. A Esalq terá um banco de dados com todos os projetos e acompanhará o seu desenvolvimento, para que as pesquisas em função de plataformas governamentais possam ser direcionadas para os interesses do país.
O Pólo vai contribuir para que o Brasil tenha maior independência no setor de energia. Isto não favorece só a região de Piracicaba ou o Estado de São Paulo, mas também áreas distantes e mais empobrecidas do país. O diretor da Esalq, José Roberto Posteli Parra, acredita que essa nova tecnologia amenizará inclusive o problema do desemprego. "Este programa, se bem introduzido, com recursos, pode gerar muitos empregos na área rural, e de tecnologias. O número de empregos vai depender do seu volume", salienta.
O Brasil tem tecnologia comparável ou superior a de muitos países. Com o pólo instalado e em atividade, o país poderá ser um grande exportador de energia, pois ele tem competência, pesquisas e nível suficiente para ensinar e transferir essa tecnologia para o resto do mundo.

Calorímetro, instrumento utilizado para medir a quantidade de energia existente nos biocombustíveis
http://www.ipef.br/tecprodutos/biocombustivel.asp
Postado por Rafael borsoi.

Energia fotovoltaica

A energia fotovoltaica é resultado da conversão direta da luz em eletricidade, promovida por células fotovoltaicas, equipamentos eletrônicos que recebem esse nome porque transforma a luz do Sol em voltagem, isto é gera corrente elétrica.
As células fotovoltaicas são largamente utilizadas como baterias solares, usadas em calculadoras eletrônicas, que necessitam de pouca energia para funcionar.
No Brasil, a energia fotovoltaica já é utilizada com diversas finalidades, principalmente na região Nordeste: consumo comunitário, residencial, proteção de animais irrigação, piscicultura e sistema de eletrificação rural. Postado por Luzana

Energia fototérmica

Para obter energia fototérmica, os coletores solares são bastante utilizados. Eles são aquecedores de fluidos (líquidos ou gasosos) e podem ser classificados em planos e concentradores.
Um coletor solar plano é constituído basicamente por uma placa coberta de tecido preto, onde é fixada uma espécie de serpentina metálica, por onde circula o fluido. Esse conjunto é coberto por uma placa de vidro. A absorção da luz pelo tecido preto e o aprisionamento do calor devido ao efeito estufa garantido pela placa de vidro aquecem o fluido quando ele circula pela serpentina. Uma vez aquecido, o fluido é guardado em caixas d’água termicamente isoladas ate ser usado.
O uso desse tipo de instalação em prédios residenciais, hospitais, clubes e residências com a finalidade de reduzir o consumo de energia elétrica, principalmente para o aquecimento da água. Postado por Luzana

Energia solar

É a energia elétrica gerada a partir das radiações emitidas pelo Sol, as quais podem ser obtidas por coletores solares (transformam a energia do Sol em calor para o aquecimento de água) ou células fotovoltaicas (absorvem a luz do Sol, transformando-a em energia elétrica).
O Sol pode ser considerado uma fonte de energia inesgotável e não poluente.
A forma mais comum de aproveitamento da luz solar ocorre através de coletores solares, que captam a energia do sol e a transferem para água, dispensando ou reduzindo a necessidade uso de aquecedores e chuveiros elétricos.
A energia do Sol aquece a água de lagos, rios e mares, provocando a evaporação e, consequentemente, a ocorrência de chuvas. Estas contribuem com a evasão dos rios. A água dos rios é representada e utilizada por uma hidrelétrica (energia hidrelétrica). A radiação solar também induz a circulação do ar em larga escala, provocando os ventos (energia eólica). Os combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) foram gerados a partir de resíduos de plantas e animais que, originalmente, obtiveram a energia necessária ao seu desenvolvimento da radiação solar.
No Brasil, a energia solar ainda é basicamente utilizada para o aquecimento de água. Isto ocorre porque a tecnologia utilizada para a transformação da energia solar em energia elétrica ainda é muito cara. Postado por Luzana

As fontes naturais de energia

Consumimos energia a todo o momento, de uma forma ou de outra: quando ouvimos música, nos alimentamos, cozinhamos, andamos de ônibus, etc.
Antes de se manifestar na forma que desejamos, a energia pode ter sofrido muitas transformações. Como a música que é uma manifestação de energia sonora, entretanto chega ao aparelho de som na forma de energia elétrica. Postado por Luzana

Energia mecanica

A energia cinética e a energia potencial de um corpo juntam são chamadas de energia mecânica. Postado por Luzana

Energia potencial gravitacional

Toda corpo que se encontra a um acerta altura em relação ao solo possui um tipo de energia em potencial. Se ele for solto sem nenhum apoio, ele irá cair. A energia que o corpo possuía se manifesta quando ale se choca com o solo ou quando estiver abaixo dele. Como o corpo largado a certa altura cai porque a força de gravidade da Terra o atrai, a energia é chamada de energia potencial gravitacional.
Quanto maior a altura em que o corpo se encontra, maior energia potencial. E quanto maior sua massa, maior o efeito provocado pela queda. Postado por Luzana

Energia cinética

Quando um carro está em movimento dizemos que ele tem energia de movimento, que é tanto maior quanto maior for sua velocidade.
Essa energia de movimento é chamada, na física, de energia cinética. Quanto maior a velocidade de um corpo, maior sua energia cinética. Ou seja, se um carro e um caminhão colidirem em obstáculos semelhantes, o caminhão terá mais estrago, pois a massa de um corpo em movimento também influi na quantidade de energia cinética dele. Postado por Luzana

Energia hidrica

Energia hídrica
O processo de utilização da energia cinética da água de uma represa para a geração de energia elétrica é chamado de hidrelétrico.
A represa de uma hidrelétrica pode ser comparada a um grande lago. A diferença é que, enquanto o processo de formação de um lago demora muito tempo, uma represa é formada em poucos anos, interceptando-se o fluxo de água do rio.
Esses reservatórios causam impacto sobre o clima, os rios, a flora e a fauna terrestre e aquática, e as atividades humanas da região: populações são removidas, animais são capturados e transferidos para outra região, florestas são destruídas, etc.
Além disso, o alargamento das florestas também tem como consequência à decomposição de matéria orgânica em excesso, que, alem de poluir o lago, gera gases que prejudicam a camada de ozônio. Postado por Luzana

Energia eólica

É a energia elétrica gerada a partir da força dos ventos. Os aero geradores (cata ventos) são os modelos mais usados. No mesmo, os ventos sopram através das pás girando um eixo, que por sua vez transfere esta rotação para os imãs do gerador, gerando assim a energia elétrica.
Através da história o homem aprendeu a utilizar a força dos ventos. Navegação, moagem de grãos, bombeamento de água e, mais recentemente, produção de energia elétrica, são alguns exemplos de usos deste recurso natural virtualmente inesgotável.
O impacto ambiental da produção de energia eólica está relacionado à produção visual e acidentes com aves e morcegos.
Apesar de ser considerada uma forma de geração de energia limpa os equipamentos necessários para obter uma quantidade significativa de energia alteram o visual da paisagem e produzem um barulho de baixa frequência, e apresentam um custo elevado.
Por outro lado, as características positivas dos aerogeradores são as seguintes: curtos períodos de construção, o tamanho reduzido das unidades em relação aos outros tipos de geradores de eletricidade, a possibilidade de serem adaptados para locais específicos, a não utilização da água como fonte de energia ou de refrigeração e a não resíduos radioativos ou gasosos.
Atualmente o maior parque eólico do Brasil está em funcionamento no município de Osório, RS. Este parque conta com 75 aerogeradores de 2 Megawatts (WM), produzindo assim 150 MW.
Obs. Para ter ma idéia, 2MW representam a potência consumida por 500 chuveiros ou 20.000 lâmpadas de 100 watts ligadas simultaneamente. Postado por Luzana

As fontes renovaveis como alternativa

O uso as energia hidráulica, solar e eólica tem como fontes renováveis que não emitem gases.
A produção de energia a partir de recursos renováveis pode contribuir para minimizar os impactos sobre o meio ambiente, decorrentes do uso de fontes de origem fóssil. Postado por Luzana

transformação da energia

O homem conseguiu transformar uma forma de energia em outra. Um moinho se move usando a água do rio para executar uma operação mecânica. A transformação de energia é um fenômeno muito comum na natureza, as plantas usam a energia solar na fotossíntese e para obter algo completamente diferente e o alimento.
A energia pode aparecer em formas diferentes, mas é sempre energia. Diferentes classes de energia são reconhecidas pelo tipo de alteração que ocorre devido a sua ação. Ex: energia mecânica, energia térmica, energia luminosa, pra mencionar apenas algumas.
Um tipo de energia pode ser transformado em outra, mas não é possível criá-la do nada. A fim de criar certo tipo de energia é preciso que se de a transformação de um tipo já existente.
A maior fonte de energia que contamos neste planeta é o Sol. O calor que ele nos manda evapora, a água do mar forma nuvens que viajam com os ventos às vezes para lugares muito distantes.
Quando as condições meteorológicas são favoráveis o vapor das nuvens se condensa e cai em forma de chuva ou neve formando correntes ou rios.
As águas de um rio devido a sua energia cinética movem as turbinas das usinas hidrelétricas produzindo energia elétrica. Essa pode ser transformada por sua vez usada para produzir luz, calor ou movimento. Então energia solar se transforma em calor em movimento, o movimento em eletricidade e a eletricidade em diferentes ciclos de energia.
De uma maneira ou de outra tudo que existe no universo é energia, mesmo assim a energia não é uma coisa que se possa se separar do resto do universo para ser examinada.
Existem vários tipos de energia: energia cinética que os corpos mudam de posição ou de forma, a energia química altera a posição dos corpos e a energia nuclear transforma os elementos. Diferentes tipos de energia podem ser perguntados, mas é impossível criar energia.
Ao receber os raios solares os mares liberam um vapor d’água que formam as nuvens nos quais é elevada pelos ventos para lugares onde o vapor d’água é liberado em forma de chuva ou de neve, essa água retorna aos rios, as usinas hidrelétricas usam energia cinética da água e convertem-na em energia elétrica. Esta energia é coletada e transportada a fim de produzir outros tipos de energia tais como energia térmica, energia mecânica ou energia luminosa.
O sol é a principal fonte de energia, ele ilumina e aquece o solo o ar e o mar, porém nos aquece e ilumina por igual, isso produz as correntes de ar que são os ventos. O sol torna possível o ciclo das águas através do processo de evaporação e precipitação, alem disso é necessário para a fotossíntese. Fosseis de animais e vegetais sujeitos a fortes pressões produzem carvão e petróleo.
As fontes de energia que não importa quanto tempo sejam usadas nunca vão se esgotar, como o sol, o vento e o mar. É nesta área especifica que estão sendo feitas pesquisas para se obterem energia alternativa limpas, economias e permanente disponíveis. Postado por Luzana

fontes de energia

Fontes de energia
O Sol é a principal fonte de energia do homem, a Terra recebe apenas metade da 10ª milionésima parte de energia irradiada pelo sol. Porém em apenas alguns dias recebe a mesma quantidade de luz e calor que seriam produzidos por todo o petróleo, carvão e madeira disponíveis no planeta.
O sol aquece o solo, o ar e o mar, mas não de uma forma igual nem com a mesma intensidade, isso resulta a formação de ventos.
A evaporação, a chuva e a fotossíntese das plantas que gera a biéta básica dos homens e dos animais só são possíveis através do sol. Esse mesmo processo de fotossíntese ainda cria florestas cuja fossilização forma o carvão que com que a madeira talvez seja o combustível mais frequentemente usado durante toda história da humanidade.
Os fósseis animais e vegetais sujeitos a fortes pressões e a altíssimas temperaturas produzem petróleo, talvez a mais importante fonte de energia para o mundo. Além da influência do sol, temos também a influência da lua que pode ser sentida, sobretudo pelo seu efeito sobre os mares.
A determinante principal dos mares são as diferentes posições do nosso satélite em sua órbita da Terra. A maré é um fenômeno que até o presente momento não parece ter sido investigado como deveria, já que é outra fonte inesgotável de energia.
Além da imensa quantidade de energia disponível no planeta devido a sua radiatividade natural e a sua rotação podemos ainda contar com o calor resistente no interior da Terra como provam as erupções vulcânicas.
Diferentes métodos estão sendo estudados para o aproveitamento da enorme quantidade de calor liberada em certos pontos da costra terrestre.
A energia nuclear é tão antiga quanto à própria Terra, este presente em todo cosmo o sol e um imenso reator nuclear o mesmo acontecendo com as estrelas que cobrem os nossos céus. Postado por Luzana

Energia

O que é energia?
O universo está em constante movimento, todos os corpos se modificam constantemente, às vezes mudamos oposição outras sua estrutura ou temperatura.
Para que ocorram essas modificações é necessário que haja energia que é um dos princípios mais importantes da natureza e talvez o mais misterioso, calor, luz, eletricidade, som, forças nucleares, são diferentes e manifestação do mesmo princípio: energia.
Tudo que vemos é energia de uma forma ou de outra, mesmo assim energia não é algo que se possa separar do resto do universo para ser examinada, não pode ser vista diretamente, nos podemos observar seus efeitos no mundo que nos cerca.
Através dos séculos o homem compreendeu a importância da energia e aprendeu a usá-la para o progresso da civilização. O homem em todas as suas atividades usa energia, e a busca de novas energias é constante porque todas as máquinas que usamos consumem energia.
A energia definida pelos cientistas como uma capacidade de produzir trabalho, a energia não é criada nem destruída, ela apenas se transforma, sendo necessária para que o objetivo sofra qualquer tipo de alteração.
As alterações físicas de um corpo mudam as características tais como posição, forma, etc. Mas a sua composição química permanece a mesma. Alterações químicas acontecem quando a composição química de um corpo muda.
As modificações nucleares alteram as estruturas dos átomos de um corpo convertendo em outros tipos de átomos, liberando nesse processo enorme quantidades de energia e que acontece quando uma bomba atômica é detonada.
No começo o homem sabia usar somente a energia de seu próprio corpo, logo começou a usar ferramentas que ajudaram usar melhor sua própria energia.
Em seguida começou a usar a energia animal para os trabalhos pesados e as tarefas rotineiras.
Ao descobrir o fogo o homem compreendeu que poderia obter energia térmica da madeira. Mais tarde ainda inventou máquinas que aproveitavam uma energia liberada pelo fogo, queimando madeira e carvão como combustível.
Estes combustíveis são usados até aos nossos dias, mas atualmente o petróleo é a nossa principal fonte de energia. Postado por Luzana

Cana-de-Açúcar

Cana-de-açúcar

A cana-de-açúcar é uma planta que pertence ao gênero Saccharum L..

Historicamente a cana de açúcar é um dos principais produtos agrícolas do Brasil, sendo cultivada desde a época da colonização. Do seu processo de industrialização obtém-se como produtos o açúcar nas suas mais variadas formas e tipos, o álcool (anidro e hidratado), o vinhoto e o bagaço a importância da cana de açúcar pode ser atribuída à sua múltipla utilização, podendo ser empregada in natura, sob a forma de forragem, para alimentação animal, ou como matéria prima para a fabricação de rapadura, melado, aguardente, açúcar e álcool.

As espécies de cana-de-açúcar são provenientes do Sudeste Asiático.

É uma das culturas agrícolas mais importantes do mundo tropical, gerando centenas de milhares de empregos diretos. É fonte de renda e desenvolvimento, embora nitidamente concentradora de renda. Na região de Ribeirão Preto, a principal zona produtora do Brasil, 98.228 pessoas tinham renda inferior a R$ 100 mensais até 2007.

A principal característica da indústria canavieira é a expansão por meio do latifúndio, resultado da alta concentração de terras nas mãos de poucos proprietários, mormente conseguida através da incorporação de pequenas propriedades, gerando por sua vez êxodo rural.

Geralmente, as plantações ocupam vastas áreas contíguas, isolando e/ou suprimindo as poucas reservas de matas restantes, estando muitas vezes ligadas ao desmatamento de nascentes ou sobre áreas de mananciais. Os problemas com as queimadas, praticadas anteriormente ao corte para a retirada das folhas secas, são uma constante nas reclamações de problemas respiratórios nas cidades circundadas por essa monocultura. Ademais, o retorno social da agroindústria como um todo, é mais pernicioso que benéfico para a maioria da população.

O setor sucroalcooleiro brasileiro despertou o interesse de diversos países, principalmente pelo baixo custo de produção de açúcar e álcool. Este último tem sido cada vez mais importado por nações de primeiro mundo, que visam reduzir a emissão de poluentes na atmosfera e a dependência de combustiveis fósseis. Todavia, o baixo custo é conseguido, por vezes, pelo emprego de mão-de-obra assalariada de baixíssima remuneração e em alguns casos há até seu uso com características de escravidão por dívida.

No Brasil, a agroindústria da cana-de-açúcar tem adotado políticas de preservação ambiental que são exemplos mundiais na agricultura, embora nessas políticas não estejam contemplados os problemas decorrentes da expansão acelerada sobre vastas regiões e o prejuízo decorrente da substituição da agricultura variada de pequenas propriedades pela monocultura. Já existem diversas usinas brasileiras que comercializam crédito de carbono, dada a eficiência ambiental.

As queimadas também têm diminuído devido ao aumento de denúncias e endurecimento da fiscalização, embora muitas dessas denúncias terminem sem uma penalização formal. Em cidades como Ribeirão Preto, Araraquara, Barreto, Franca, Jaboticabal e Ituverava, as multas e advertências a usinas e produtores que queimam seus canaviais cresceram 27% em 2009 em relação a 2008, segundo levantamento da Cetesb.

Para renovação do cultivo, algumas indústrias canavieiras fazem, a cada quatro ou cinco anos, plantios de leguminosas (soja) que recuperam o solo pela fixação de noitrogênio. Quanto aos problemas advindos da queima controlada na época do corte, existe já um movimento em direção à mecanização da colheita que aumenta de ano para ano, além de rigorosos protocolos que prevem o fim da queima até o ano de 2014.

Devido à grandeza dos números do setor sucroalcooleiro no Brasil, não se pode tratar a cana-de-açúcar, apenas como mais um produto, mas sim como o principal tipo de biomassa energética, base para todo o agro negócio sucroalcooleiro, representado por 350 indústrias de açúcar e álcool e 1.000.000 empregos diretos e indiretos em todo o Brasil.

O Brasil produziu e moeu na safra 1999/00, 300 milhões de toneladas de cana de açúcar, 381 milhões de sacas de 50 kg de açúcar e mais de 12 milhões de m3 de álcool anidro e hidratado.

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cana-de-a%C3%A7%C3%BAcar

http://infoener.iee.usp.br/scripts/biomassa/br_cana.asp

http://www.agrobyte.com.br/cana.htm



POSTADO POR RICARDO



Gás Natural

GÁS NATURAL


A Historia do Gás Natural

O gás natural é conhecido pela humanidade desde os tempos da antiguidade. Em lugares onde o gás mineral era expelido naturalmente para a superfície, povos da antiguidade como Persas, Babilônicos e Gregos construiram templos onde mantinham aceso o "fogo eterno".

Um dos primeiros registros históricos de uso econômico ou socialmente aproveitável do gás natural, aparece na China, nos séculos XVIII e XIX. Os chineses utilizaram locais de escape de gás natural mineral para construir auto-fornos destinados à cerâmica e metalurgia de forma ainda rudimentar.

O gás natural passou a ser utilizado em maior escala na Europa no final do século XIX, com a invenção do queimador Bunsen, em 1885, que misturava ar com gás natural e com a construção de um gasoduto à prova de vazamentos, em 1890.

Porém as técnicas de construção de gasodutos eram incipientes, não havendo transporte de grandes volumes a longas distâncias, conseqüentemente, era pequena a participação do gás em relação ao óleo e ao carvão. Entre 1927 e 1931, já existiam mais de 10 linhas de transmissão de porte nos Estados Unidos, mas sem alcance interestadual, no final de 1930 os avanços da tecnologia já viabilizavam o transporte do gás para longos percursos. A primeira edição da norma americana para sistemas de transporte e distribuição de gás (ANSI/ASME B31.8) data de 1935.

O grande crescimento das construções pós-guerra, durou até 1960, foi responsável pela instalação de milhares de quilômetros de gasodutos, dado os avanços em metalurgia, técnicas de soldagem e construção de tubos. Desde então, o gás natural passou a ser utilizado em grande escala por vários países, dentre os quais podemos destacar os Estados Unidos, Canadá e Japão, além da grande maioria dos países Europeus, isso se deve principalmente as inúmeras vantagens econômicas e ambientais que o gás natural apresenta.

A utilização do Gás Natural no Brasil

A utilização do gás natural no Brasil começou modestamente por volta de 1940, com as descobertas de óleo e gás na Bahia, atendendo a indústrias localizadas no Recôncavo Baiano. Após alguns anos, as bacias do Recôncavo, Sergipe e Alagoas destinavam quase em sua totalidade para a fabricação de insumos industriais e combustíveis para a RELAM e o Pólo Petroquimico de Camaçari.

Com a descoberta da Bacia de Campos as reservas provadas praticamente quadruplicaram no período 1980-95. O desenvolvimento da bacia proporcionou um aumento no uso da matéria-prima, elevando em 2,7% sua participação na matriz energética nacional.

Com a entrada em operação do Gasoduto Brasil-Bolivia em 1999, com capacidade de transportar 30 milhões de metros cúbicos de gás por dia (equivalente a metade do atual consumo brasileiro), houve um aumento expressivo na oferta nacional de gás natural. Este aumento foi ainda mais acelerado depois do apagão elétrico vivido pelo Brasil em 2001 e 2002, quando o governo optou por reduzir a participação das hidrelétricas na matriz energetica brasileira e aumentar a participação das termoeletricas movidas à gás natural.

Nos primeiros anos de operação do gasoduto, a elevada oferta do produto e os baixos preços praticados, favoreceram uma explosão no consumo tendo o gás superado a faixa de 10% de participação na matris energética nacional.

Nos últimos anos, com as descobertas nas bacias de Santos e do Espirito Santo as reservas Brasileiras de gás natural tiveram um aumento significativo. Existe a perspectiva de que as novas reservas sejam ainda maiores e a região subsal ou "pre-sal" tenha reservas ainda maiores.

Apesar disso, o baixo preço do produto e a dependência do gás importado, são apontados como um inibidores de novos investimentos. A insegurança provocada pelo rápido crescimento da demanda e interrupções intermitentes no fornecimento boliviano após o processo de do gás na Bolivia levaram A Petrobrás a investir mais na produção nacional e na construção de infra-estrutura de portos para a importação de GNL (Gás Natural Liquefeito). Principalmente depois dos cortes ocorridos durante uma das crises resultantes da longa disputa entre o Governo Evo Morales e os dirigentes da província de Santa Cruz obrigaram a Petrobrás reduzir o fornecimento do produto para as distribuidoras de gás do Rio de Janeiro e São Paulo no mês de novembro de 2006.

Assim, apesar do preço relativamente menor do metro cúbico de gás importado da Bolívia, a necessidade de diminuir a insegurança energética do Brasil levou a Petrobrás a decidir por uma alternativa mais cara porém mais segura: a construção de terminais de importação de GNL no Rio de Janeiro e em Pecém, no Ceará Ambos os terminais já começaram a funcionar e permitem ao Brasil, importar de qualquer país praticamente o mesmo volume de gás que hoje o país importa da Bolívia.

Para ampliar ainda mais a segurança energética do Brasil, a Petrobrás pretende, simultaneamente, ampliar a capacidade de importação de gás construindo novos terminais de GNL no sul e sudeste do país até 2012, e ampliar a produção nacional de gás natural nas reservas de Santos.

Gasoduto

A Exploração do Gás Natural

A exploração é a etapa inicial dentro da cadeia de gás natural, consistindo em duas fases. A primeira fase é a pesquisa onde, através de testes sísmicos, verifica-se a existência em bacias sedimentares de rochas reservatórias (estruturas propícias ao acúmulo de petróleo e gás natural). Caso o resultado das pesquisas seja positivo, inicia-se a segunda fase, e é perfurado um poço pioneiro e poços de delimitação para comprovação da existência gás natural ou petróleo em nível comercial e mapeamento do reservatório, que será encaminhado para a produção.

Os reservatórios de gás natural são constituídos de rochas porosas capazes de reter petróleo e gás. Em função do teor de petróleo bruto e de gás livre, classifica-se o gás, quanto ao seu estado de origem, em gás associado e gás não-associado.

  • Gás associado: é aquele que, no reservatório, está dissolvido no óleo ou sob a forma de capa de gás. Neste caso, a produção de gás é determinada basicamente pela produção de óleo. Boa parte do gás é utilizada pelo próprio sistema de produção, podendo ser usada em processos conhecidos como reinjeção e gás lift, com a finalidade de aumentar a recuperação de petróleo do reservatório, ou mesmo consumida para geração de energia para a própria unidade de produção, que normalmente fica em locais isolados. Ex: Campo de Urucu no Estado do Amazonas
  • Gás não-associado: é aquele que, no reservatório, está livre ou em presença de quantidades muito pequenas de óleo. Nesse caso só se justifica comercialmente produzir o gás. Ex: Campo de San Alberto na Bolivia.

Condicionamento do Gás Natural

É o conjunto de processos físicos ou químicos aos quais o gás natural é submetido, de modo a remover ou reduzir os teores de contaminantes para atender as especificações legais do mercado, condições de transporte, segurança, e processamento posterior.

O gás natural pode ser armazenado na forma líquida à pressão atmosferica.Para tanto os tanques devem ser dotados de bom isolamento térmico e mantidos à temperatura inferior ao ponto de condensação do gás natural. Neste caso, o gás natural é chamado de gás natural liquefeto ou GNL.

Formas de Transportes – Distribuição do Gás Natural

  • Gás Natural Comprimido (GNC);
  • Gasodutos;
  • Gás Natural Liquefeito.

A distribuição é a ultima etapa, quando o gás chega ao consumidor, que pode ser residencial, comercial, industrial (como matéria-prima, combustível e redutor siderúrgico) ou automotivo. Nesta fase, o gás já deve estar atendendo a padrões rígidos de especificação e praticamente isento de contaminantes, para não causar problemas aos equipamentos onde será utilizado como combustível ou matéria-prima. Quando necessário, deverá também estar odorizado, para ser detectado facilmente em caso de vazamentos.

A Utilização do Gás Natural

O gás natural é empregue diretamente como combustível, tanto em indústrias, casas e automóveis. É considerado uma fonte de energia mais limpa que os derivados do petróleo e o carvão. Alguns dos gases de sua composição são eliminados porque não possuem capacidade energética (nitrogênio ou CO2) ou porque podem deixar resíduos nos condutores devido ao seu alto peso molecular em comparação ao metano ( butano e mais pesados).

  • Combustível: A sua combustão é mais limpa e dá uma vida mais longa aos equipamentos que utilizam o gás e menor custo de manutenção.
  • Automotivo: Utilizado para motores de ônibus, automóveis e caminhões substituindo a gasolina e o álcool pode ser até 70% mais barato que outros combustíveis e é menos poluente.
  • Industrial: Utilizada em indústrias para a produção de metanol, amônia e uréia.

As desvantagens do gás natural em relação ao butano são: mais difícil de ser transportado, devido ao fato de ocupar maior volume, mesmo pressurizado, também é mais difícil de ser liquificado, requerendo temperaturas da ordem de -160 °C.

Algumas jazidas de gás natural podem conter mercúrio associado. Trata-se de um metal altamente tóxico e deve ser removido no tratamento do gás natural. O mercúrio é proveniente de grandes profundidades no interior da terra e ascende junto com os hidrocarbonetos formando complexos organo-metálicos.

Atualmente estão sendo investigadas as jazidas de hidratos de metano que se estima haver reservas energéticas muito superiores às atuais de gás natural.

Curiosidades Sobre o Gás Natural

- O Gás Natural possui densidade específica menor que a do ar, o que facilita a sua dispersão na atmosfera em caso de vazamento e reduz os riscos de acidentes, ao contrário do GLP – Gás Liqüefeito de Petróleo, ou gás de cozinha, produto derivado do petróleo e utilizado atualmente em nossas residências que, sendo mais pesado que o ar, acumula-se ao nível do solo podendo causar sérios acidentes por intoxicação.

- A ingestão ou inalação acidental de Gás Natural não provoca danos à saúde das pessoas, pois ele não é tóxico e, na medida que as pessoas respirarem ar fresco ele é eliminado não deixando qualquer resíduo no organismo.

- O projeto de engenharia da rede de distribuição, associado às reservas de gás natural bolivianas, com capacidade estimada para 600 anos, garantem ao consumidor o fornecimento contínuo de gás a qualquer hora, não sendo necessária a manutenção de estoques no local de consumo.

- O Gás Natural é um produto incolor e inodoro

- O Gás Natural Veicular é reconhecido como um dos mais seguros entre os combustíveis

- Por produzir uma queima mais leve e uniforme, o Gás Natural tem um impacto mínimo sobre o meio-ambiente

- Redução nos gastos com abastecimento em torno de 50% a 70%. O Gás Natural não deixa resíduos na câmara de combustão

Fontes:

http://www.brasilescola.com/geografia/fontes-gas-natural.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1s_natural

http://www.compagas.com.br/index.php/web/onde_e_como_usar_o_gas_natural/gn_para_empresa

POSTADO POR DOUGLAS